Existem evidências que na Proto História, quando ainda prevalecia o matriarcado, praticamente não existia o monogamismo e que, além da poligamia eram freqüentes rituais em que membros de uma comunidade faziam sexo em grupo.
Este caráter social e religioso foi-se esvaindo com o surgimento do patriarcado e, conseqüentemente, monogamismo. Monogonismo para as mulheres, off course.
Esta série de decorações em vasos, gravuras, afrescos, pinturas em tela, fotografias, estelas, mostra a presença desta forma de atividade sexual ao longo dos séculos.
Ao olharem para elas podemos notar que, se a motivação para a bacanal poderia, aparentemente, mudar, a atividade em si permanecia praticamente a mesma, só mudando a técnica de representação.
Como as orgias foram proibidas a partir do ano 180 A. C. pelo senado romano, por outras civilizações ocidentais antes, e, mesmo assim, continuaram a acontecer nas sombras, com seus participantes correndo riscos, até de punições capitais, tem-se que reconhecer que os impulsos que levam até tal tipo de atividade são extremamente intensos.
Só curiosidade, impulsividade, tesão, desafio às regras vigentes, crípticas razões inconscientes, busca por formas diferentes de prazer, não explicariam a sua repetição ao longo de milhares de anos.
Mas as atividades sexuais em grupo nunca deixaram de existir, o que mostra que algum componente genético deve estar presente, criando impulsos suficientemente fortes para que as pessoas ousem romper com tais tabus e preconceitos.
Se alguém não concordar, por favor, dê a sua opinião.
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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