O termo barriga usado no jornalismo ainda esta na moda. Redações atropelam a noticia, sem a devida averiguação com intuito de sair na frente, tendo que depois ir ao ar dizendo “desculpe erramos”. Observamos isso claramente no fato em que a TV Globo colocou o país em alarde, sem ao menos apurar todos os dados no caso da advogada Paula Oliveira.
A vinculação da noticia foi feita sem atender as necessidades básicas de qualquer matéria jornalística, não houve a apuração das fontes. “Barriga” ou “grande furo” foram os tipos mínimos de criticas recebidas, como percebemos neste trecho do Jornalista Rui Martins
“Essa é a maior "barriga" da história do nosso jornalismo, que revela o descalabro a que chegamos em termos de informação ou desinformação. Equivale ao conto do vigário de Bernard Madoff, ou das subprimes do mercado imobiliário americano. Só que o Madoff está preso, mesmo sendo prisão domiciliar e vivemos uma crise econômica, em consequência dos desmandos dos bancos americanos. Mas o que vai acontecer com a TV Globo e todos quantos foram atrás ? Nada, vai ficar por isso mesmo.”
Procuram-se desesperadamente os profissionais que procedem e não ferem a nossa ética jornalística apurativa. Deve-se zelar pela integridade da noticia, não somente pela busca desenfreada pelo furo, ninguém disse, ninguém sabe,preocupando -se somente com a melhor repercussão, em primeira mão.Como casos de “barrigas” vistos e publicados por revistas como a revista Veja que viraram “furos” como o caso Boimate <>ou outros como recentemente seguimos a indecisão da mídia para passar o caso Isabela Nardoni, a cada flash de reportagem um acontecimento um vai e vem de informações desencontradas. Outras barrigas e outras estão sendo publicadas como o caso Eloá no qual vários sites deram morte da menina por causa de uma notícia da assessoria Estado de São Paulo, que horas depois volto atrás e corrigiu, e nisso diversos sites já haviam notíciado o falecimento de uma das garotas, outra vez não houve apuração correta antes de divulgar a informação.
O jornalismo deve levar a verdade e coerência em primeira mão, ter a capacidade de transparência de uma noticia feita com dedicação e não somente um furo para ganhar ibope em cima de uma coisa mal construída sem precedentes cabíveis.
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